Quadrinhos, ilustrações, tirinhas, textos.... enfim, arte. Um louco e suas loucuras.
Daniel Dias

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domingo, 26 de agosto de 2012

Complexo de vira-lata ou a dificuldade de consolidar um mercado nacional sem identidade

Originalmente, meu intuito era fazer uma critica a revista Ação Magazine, analisando as decisões tomadas e mostrando o porque de eu achar que a revista é um enorme equivoco editorial.

Porém, achei uma grande oportunidade para analizar as condições de um mercado nacional de quadrinhos em geral.

Desde muito jovem, minha vontade sempre foi ser desenhista de histórias em quadrinhos. Não é de se estranhar para alguém que teve a infância/adolescência marcada por animes e jogos japoneses. Eu queria fazer o meu Saint Seiya, o meu Yu Yu Hakusho. Enchia meus cadernos da terceira série de desenhos de lutas entre os personagens de Street Fighter 2 e ficava disputando com alguns amigos que desenhavam quem era o melhor.

Infelizmente, pela pouca idade, e depois por preconceito, fiquei sem ter contato com os quadrinhos brasileiros da década de 80 e começo dos 90, além dos quadrinhos undergrounds. Hoje eu poderia ter a coleção completa das edições brasileiras de Heavy Metal, mas preferia gastar meu dinheiro comprando Anime Do's...

Mas a estupidez juvenil não estava destinada a durar muito, e meu contato com o mundo underground foi definitivo e salutar. Não posso me considerar [ainda] um historiador dos quadrinhos, mas pretendo um dia poder.

Aos 17 anos, lancei meu primeiro fanzine, o Traços. Participei de algumas convenções, e, juntamente como meu grande amigo e irmão Vagner Silva, fizemos alguns projetos para reunir desenhistas e promover fanzines de quadrinhos.

Bem ou mau, conheço o fanzineiro padrão, o cara que sonha ser desenhista. Não são todos [Fábio Moon e Gabriel Bá eram fanzineiros, por exemplo, e, nem de longe parecem sem encaixar neste perfil], mas o típico fã de quadrinhos e fanzineiro é aquele que um dia se empolgou com algo [um quadrinho, uma animação, etc...] e decidiu que queria aquilo para sua vida. No entanto, não raro, estas pessoas são um tanto alienadas. Se identificaram com com alguma coisa e aquilo se tornou o motor de seu desejo. Querem ser autores e desenhistas, mas no geral só produzem cópias, pra não dizer paródias, de seu objeto de adoração. Muitas vezes são tão fanáticos que parecem negar a realidade a sua volta [conheço pessoas que eu sinceramente acho que pensam que vivem em Tóquio, e não no calor escaldante de Rio Preto]. Neste aspécto, os fãs de comics são menos alienados que os de mangá, até pela cultura estadunidense ser mais parecida com a nossa [em termos gerais] que a japonesa.

Moon e Bá: http://10paezinhos.blog.uol.com.br/
Sejamos realistas, não passa de um sonho impossível alguém que mal sabe articular um sequência de idéias acreditar que do dia para a noite vai se mudar pro Japão e ganhar a vida sendo um mangaká de sucesso.

Depois de me alongar na introdução, vamos entrar no primeiro tópico do texto: a revista Ação Magazine.



Me lembro que, logo que a notícia do projeto surgiu, eu critiquei o pouco que tinha sido divulgado num tópico criado no Fórum Fighters [http://fighters.com.br/forum/].


Pois, no final do ano passado, eu adquiri a edição número 001.



Primeiramente, qual o propósito da revista? Basicamente, fazer uma Shonen Jump brasileira. Uma revista periódica que traz vários capítulos de várias histórias, que, eventualmente, dependendo do sucesso, poderão ser publicadas de forma compilada. É um folhetim de quadrinhos.


A idéia em si, é boa. A Jump é uma revista que traz vários capítulos de várias histórias, numa edição barata, com impressão de baixa qualidade, em papel de baixa qualidade, onde as histórias só se mantem quando fazem sucesso com o público. As histórias bem sucedidas são compiladas em edições de qualidade; as histórias que não agradam o público são canceladas e dão espaço a outras histórias.

A sacada do folhetim é muito boa, e foi como grandes clássicos da literatura vieram ao mundo, além disso, o baixo custo, possível pelo acabamento ruim, é um atrativo. As pessoas compram, leem e jogam fora. As histórias preferidas são compradas em edições compiladas.



Mais histórias chegam as mãos de mais pessoas, e um mangá que poderia passar totalmente esquecido caso fosse vendido separadamente num formato mais caro, será lido, pois a Jump [e demais revistas do gênero] é um entreterimento barato que acaba sendo consumido até pelos menos interessados.



Ação Magazine 001 http://www.acaomagazine.com/

Comparando com a Jump, a Ação Magazine começa totalmente errada.

A Ação Magazine é cara! Não que eu ache realmente cara, mas para sua proposta, o preço tinha que ser um fator atrativo, o que não é. Por R$9,90 a pessoas que passa numa banca tem uma gama de outras revistas de quadrinhos de marcas já consolidadas a sua disposição. Não estou entrando no mérito da qualidade, mas para um consumidor comum, entre pagar este preço por uma completa incógnita e uma revista da DC ou Marvel, ou ainda um mangá já consagrado, a escolha dificilmente será o produto desconhecido.



Sem contar que eu não acho caro pois sou um colecionador e tenho noção de custos de produção, etc. No entanto, muitas pessoas não compram quadrinhos a este preço. Um exemplo são as revistas da Panini DC+Aventura e Marvel+Aventura. Ambas são vendidas a R$1,99, e vi muitas pessoas comentando que compraria por ser barato, apesar de ter o custo por página maior que a revista Vertigo. R$9,90 é um preço assustador para um consumidor que só quer passar o tempo.


Um dos motivos da Ação Magazine ter esse preço é não ter seguido o exemplo da Jump: papel ruim, impressão ruim. A Ação Magazine tem um acabamento que não difere de muitos quadrinhos publicado no Brasil, quando não deveria se preocupar com isso, pela proposta original. Um papel pior, com uma impressão pior, e não trazer matérias inúteis que ocupam páginas coloridas. A Wizard [revista especializada em quadrinhos] deixou de ter edição impressa nos Estados Unidos por uma revista impressa não ter como competir com a velocidade de informação da internet, mantendo apenas a cobertura virtual. A Wizard deixou de ter edição impressa, mesmo sendo uma fonte de opinião relevante sobre quadrinhos, o que a Ação Magazine, provavelmente, nunca chegará a ser sobre os assuntos que eles fazem matérias. Qualquer um consegue cobertura detalhada da E3 na internet. Uma matéria superficial de fãs sobre a E3 não agrega valor a revista.

Outro ponto importante é que os capítulos publicados na Jump são curtos. Mesmo mangás famosos não tem mais que 20 páginas publicadas [há exceções]. Na Ação Magazine temos capítulos de mais de 40 páginas. Com poucas páginas, a Jump consegue ter muitas histórias. Com muitas páginas, a Ação Magazine 001 tem apenas três histórias.



Pra mim, isso já é uma falha editorial enorme. E, por mais que se admire algo, quando você vai entrar no mercado, tem que entende-lo, porque você estará jogando de acordo com as regras do mercado.


Mas que eu acho de pior na Ação Magazine, e que, na minha opinião, fará com que nunca seja bem sucedida é, mais que o fato de não copiar as boas coisas da Jump, copiar as coisas ruins.



Antes da revista sair, quando li a notícia, já suspeitava da característica que vou comentar, e, depois de tê-la em mãos e lê-la, posso falar com convicção e não achismo: a Ação Magazine é um quadrinho sem identidade.



Veja a capa da revista. Além de não aproveitarem as coisas boas da Jump, eles quiseram copiá-la. O logo da Ação Magazine é uma cópia do logo da Jump. A disposição das coisas na capa da Ação Magazine é uma cópia da Jump. O letreamento é carregado de fontes que são associados a coisas orientais.



exemplo de capa da Jump

Alguém pode dizer que a Ação Magazine é uma revista de mangás. OK, de fato, a Ação Magazine é uma revista de mangás, no entanto estamos tratando do mercado brasileiro. Ser uma cópia da Jump só reduz os possíveis consumidores a um determinado nicho. Um consumidor comum, que passa despretensiosamente pela banca, não vai pagar R$9,90 numa revista que já se posiciona para um determinado nicho ao qual ele não pertence.

Além de ser desconhecida, e não ter a vantgem do preço, se posicionar tão fortemente para os consumidores de mangá, quando no Brasil as vendas de mangás são menores que as de comics, é mais um erro comercial.

Mas a capa seria o menor dos problemas caso o conteúdo fosse diferente.

O editorial da revista é algo no mínimo contraditório. Fala sobre identidade do quadrinho brasileiro, mas o resto da revista faz exatamente o contrário.

Do traço a forma como as histórias são tratadas, o conteúdo da revista não passa de uma cópia de outros mangás com nomes brasileiros. Não adianta colocar nomes brasileiros nos personagens se você vai fazer um saci em forma de youkai do Bleach, falar das olimpíadas do Rio se você vai retratar um esporte de forma tão fora da realidade brasileira que faz tudo não parecer mais que uma paródia.

Na minha opinião, a Ação Magazine nunca será bem sucedida porque ela não tem nada a oferecer!

Por que comprar uma cópia de Bragon Ball se eu posso comprar o original? Por que gastar dinheiro em algo que tenta retratar uma realidade que nem é a realidade do autor, e sim apenas um esteriótipo?

O brasileiro teima em manter este complexo de vira-lata, se contentando em apenas copiar o que vem de fora ao invés de fazer o simples, o que está a sua volta.



A Ação Magazine é apenas um caso, e não o único. Não merecem mais criticas que a maioria dos que se aventuraram pelos mercado de quadrinhos nacional. Pretendo apoiar a revista enquanto for publicada, mas não acredito que a iniciativa chegue em algum lugar.



E chegamos ao segundo tópico do texto: basicamente não existe um mercado brasileiro de histórias em quadrinhos.


Não existe um mercado nacional, a meu ver, principalmente por dois motivos: em sua grande maioria, o quadrinho nacional não tem identidade hoje; a cultura do brasileiro quanto a arte, entre outras, é um grande empecilho.

Como já disse acima, por que gastar dinheiro com uma cópia quando você pode ter o original?



A quem lê quadrinhos, pense bem, por que o palco principal dos quadrinhos japoneses é o Japão? Dos quadrinhos estadunidenses são os Estados Unidos? Dos quadrinhos europeus são a Europa?


Mais que uma questão de nacionalismo, a arte e o entreterimento, tem muito a ver com a cultura de seu criador e do consumidor.



Se você decide usar seu tempo se distraindo com alguma coisa, em geral, você procura algo que lhe agrade, que concorde, que se identifique. Há características comuns a toda a humanidade, mas há aspectos culturais bem regionais. Uma história em quadrinhos transmite aspectos culturais de seu criador, por exemplo, como são as pessoas ao seu redor, o esporte preferido das pessoas, as organizações sociais da região, o vestuário, etc. e quando o leitor vê na história um ambiente familiar é mais fácil se transportar para a história.



O 11 de setembro causou uma comoção enorme nos estadunidenses, fazendo com que a edição do Aranha sobre o ocorrido tenha sido o comics mais vendido por lá na década passada, mas quanto a mim, é quase um motivo que me afasta da leitura da história, por não querer me deparar com o ufanismo inevitável nesse caso. E quantos personagens sonham em ser um quarterback, ou uma cheerleader? Para um brasileiro é mais fácil entrar num personagem que sonha ser o camisa 10 da seleção.


Quantos mangás sobre futebol existem? E quantos sobre beisebol? O que reflete o fato do beisebol ser bem mais popular que o futebol por lá. Aqui seria o oposto.

Uma boa leitura para entender o assunto é o livro da Sônia Bibe Luyten, Mangá: o poder dos quadrinhos japoneses.


Mangá: o poder dos quadrinhos japoneses:  http://books.google....id=zoE4fQ1xR2MC 
A questão da identidade nos quadrinhos nacionais é uma questão importante que acaba passando longe das discuções sobre quadrinhos.

Infelizmente, a soluções adotadas por muitos que tentam entrar no marcado nacional consiste em apenas usar nomes brasileiros para os personagens, e dizer que as histórias se passam no Brasil. Isso quando muito.

Não adianta colocar um personagem chamando José se na história São Paulo for tratada como se fosse Nova Iorque, ou Tóquio. Vou usar um exemplo da Ação Magazine, a história chamada Jairo, que é sobre boxe. Não adianta o cara ter nome brasileiro e desejar ir para a Olimpíada do Rio, se o boxe é tratado de uma forma totalmente irreal. Qualquer brasileiro sabe que não é daquele jeito que o boxe é por aqui. O boxe não é difundido, nem de fácil acesso por aqui. Não tem uma escola de boxe em cada esquina, etc...

Cópias não tem como competir com os originais, neste caso.

Turma da Mônica, sem sombra de dúvidas, é o maior sucesso comercial de quadrinhos nacionais. Turma da Mônica tem identidade própria. Não é uma cópia, nem se usa de cultura importada. Turma da Mônica trata de coisas banais do dia-a-dia, mas que são facilmente reconhecíveis.


Maurício e a turma

Lógico que o sucesso comercial de Turma da Mônica passa pelo fato de ter quebrado o preconceito do mercado, e de vender muito para o segmento infantil.

Tirando a Turma da Mônica, e eventuais publicações nacionais que variam do bom ao péssimo, o que se mantém no mercado nacional é o segmento das tirinhas, dos cartunistas. O que não é surpreendente. É um produto de fácil aceitação, normalmente usando de fatos do nosso dia-a-dia e um humor que o brasileiro se identifica. É uma situação que os memes da internet souberam se apoderar muito bem.

Isso não quer dizer que um brasileiro tenha necessariamente que escrever uma história que se passe no Brasil, etc. Uma história boa é boa por sí só [o que não significa que seja um sucesso comercial], mas não dá pro mercado nacional viver de cópia dos trabalhos dos gringos. Há sentimentos e situações que são universalmente reconhecíveis, mas abusar de elementos estranhos a cultura comum a sua volta pode determinar o fracasso da história.

Uma história em que os personagens usem com naturalidade algum elemento cultural que precise ser explicado numa nota para o leitor é um sinal de alerta de que talvez a história esteja direcionada para o público errado.

E sempre um japonês trabalhará aspectos culturais do Japão melhor que nós, assim como um estadunidense trabalhará melhor a dos Estados Unidos, etc.

Infelizmente a solução do problema também não é tão simples. O Brasil é muito afetado pela cultura pop que vem de fora, e nunca formou uma base sólida para o quadrinho nacional. A única base sólida formada no público brasileiro são as tirinhas/cartuns. Buscar uma identidade para o quadrinho nacional é um desafio que os autores tem de lidar se quiserem ter um lugar garantido no mercado. Alguns quadrinhos esporádicos tem seu período de sucesso, ou ganham prêmios e visibilidade. Entre eles alguns quadrinhos de nicho que trabalharam forte em cima de seu público alvo, como Holy Avenger, e outros tantos são quadrinhos "cult", que costumam ser sucesso de críticas, mas são também voltados a um nicho específico. O mainstream brasileiro é Turma da Mônica e cartum, sem mais.

Será que conseguiremos criar um quadrinho nacional mainstream? Uma Semana de 22 dos quadrinhos?

O outro motivo que eu citei que impede um mercado nacional de quadrinho é a cultura do brasileiro.

Não estou dizendo no sentido de escolaridade. Estou falando da cultura do povo brasileiro no geral.

Desde meados dos anos 90, a economia do país tem sido pelo menos estável, e o povo tem ganho poder de compra. Isso já é um caminho natural para aumentar o consumo de entreterimento. O que é um passo importante para o florescimento de mercados voltados para esta área , e, entre eles, dos quadrinhos.

Apesar da eterna choradeira, os quadrinhos aqui são mais baratos, em geral, que em seu país de origem. Claro que as editoras aqui não precisam pagar pelos profissionais envolvidos na produção do material. Como o material já está pronto, basta licenciá-lo, mas não pode passar despercebido o fato de que muitos quadrinhos da DC e Marvel são comprados por mais pessoas no Brasil que nos Estados Unidos. Mesmo que vendidos em mixes por aqui, alguns títulos chegam a números bem melhores aqui do que lá atualmente.

É uma situação até favorável para o mercado, mas aqui temos enraizada na cultura brasileira a ideia de que coisas como artes, esporte, pesquisa, etc tem que ser financiadas pela iniciativa pública. Dinheiro da iniciativa privada quase sempre só chega a estas áreas por incentivo do governo, o que, no fim, acaba sendo apenas outra forma de financiamento público.

O cinema nacional vive de financiamento público. O esporte, salvo o futebol [mas com muitas ajudinhas do governo também], vive de financiamento público. A pesquisa vive de financiamento público. De forma geral, todas a América Latina compartilha dessa posição de que o governo deve prover as coisas, todas elas, e não vemos a iniciativa privada investindo seu dinheiro nestes setores. A iniciativa privada por aqui não se arrisca a investir dinheiro para um eventual retorno financeiro, ou para esposição de sua marca, ou para criação de uma patente, etc.

O Brasil é carente da iniciativa privada.

E, enquanto o quadrinho nacional não chamar atenção do público a ponto de parecer um investimento lucrativo, não haverá investidores, e o mercado nacional de quadrinhos não vai mudar... 






Post-scriptum:

Este texto originalmente foi publicado no Fórum Fighters [link] no começo do ano. O texto publicado aqui é essencialmente o mesmo, com algumas correções ortográficas e algumas frases a mais, mas não foge ao original.



Não tive oportunidade de conferir a edição 2 da Ação Magazine, e, numa pesquisa rápida pela net, vi que a edição 3 ainda não saiu.


Mais uma vez gostaria de reiterar que apoio qualquer iniciativa para criação de quadrinhos nacionais, e que não tenho nada contra os pessoas envolvidas no projeto da Ação Magazine, mas continuo não vendo futuro nessa iniciativa.

Eu mesmo pretendo me aventurar a lançar alguns quadrinhos independentes, mas não acredito que vá conseguir sorte melhor. 


Quero manter a esperança de que algo mude o cenário nacional, algo como a Semana de Arte Moderna de 22, que livrou o Brasil de se manter como um mero copista do que vem de fora. Será esperar demais?




segunda-feira, 20 de agosto de 2012

De volta ao passado...

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Estes dias eu estava revendo meus primeiros fanzines, feitos há dez anos.


Não são grande coisa, quem os viu sabe muito bem, mas me serviram de experiência, e uma ou outra coisa boas eles tem.


Revendo eles, e vendo o quanto eu mudei meu estilo, fiquei imaginando como seria o personagem se eu o tivesse desenhado hoje.


Esta ilustração nada mais é do que isso, um desenho com meu estilo atual de um personagem desenhado há dez anos.


Não alterei o design original, é o mesmo da época, apenas melhor acabado... só por curiosidade...



sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Rabiscando...

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Uma ilustraçãozinha pra não ficar parado.

Finalmente cheguei a um estilo que quero seguir e evoluir. Agora é trabalhar pra melhorar a técnica.

A arte-finalização ficou a desejar ainda...